quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

EDSON LUÍS E OS DIREITOS HUMANOS


Edson Luís de Lima Souto, foi um estudante secundarista assassinado em 28 de março de 1968 pela Polícia Militar durante um confronto no restaurante Calabouço no Rio de Janeiro. Sua morte marcou o início de um ano turbulento de intensas mobilizações contra o regime militar.

Em consequência de sua morte, no dia 26 de junho de 1968 foi organizada pelos estudantes do RJ a passeata dos CEM MIL, uma manifestação de protesto contra a ditadura e a morte de Edson. Além da revolta pela violência a Edson Luís, os estudantes reivindicavam a volta das liberdades democráticas e o fim da censura, além da luta contra os atos de violência e repressão do governo.

A ditadura militar torturou 20.000 brasileiros, prendeu 50.000 pessoas, assassinou 400 patriotas e cassou cinco mil civís. Diante de tantos fatos comprovados, no dia 21 de dezembro de 2009 por meio do decreto nº 7.037 foi aprovado o Terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos, o PNDH3. Plano esse que decreta a abertura dos arquivos da ditadura, ou seja, a "repressão política" e que desde então, vem sofrendo ataques por parte da direita e da mídia em todo o país. Por esse absurdo em diversos estados brasileiros houve manifestações em vários setores da sociedade cívil e movimentos pelos direitos humanos.

Falar dos Direitos Humanos e de EDSON LUÍS neste 28 de março é falar da luta da juventude brasileira por um Brasil justo, soberano e socialista. Lembrar Edson Luís neste 28 de março é resgatar um movimento estudantil combativo e independente.


VIVA EDSON LUÍS!!!

PELA ABERTURA DOS ARQUIVOS DA DITADURA!!!

VIVA O SOCIALISMO!!!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Ser jovem é ser revolucionário



A juventude é a fase mais importante de nossas vidas. Queremos conquistar o mundo, mas muitos nos dizem que devemos nos conformar. Nossas aspirações de acesso ao conhecimento e de obter uma profissão se deparam com a péssima educação que nos é oferecida a com a exclusão do vestibular devido a falta de vagas nas universidades.

Ao mesmo tempo vemos o futuro e a vida com que sonhamos esbarrarem na violência crescente, no desemprego que atinge 40% dos jovens, na falta de espaços de lazer, cultura e esporte, na repressão policial nos bairros pobres, e ainda nos dizem que somos o futuro do país.

Acontece que para a sociedade em que vivemos, o capitalismo, tudo tem um único objetivo: a obtenção do lucro. Para garanti-lo, vale deixar milhões de famintos, escolas e hospitais sucateados para cobrar com serviços privados, proliferar as drogas e até mesmo explorar sexualmente crianças e adolescentes, tudo para ampliar lucros e manter os privilégios dos ricos desse país, da burguesia.

Por conta disso é que mesmo o Brasil sendo um dos 10 países mais ricos do mundo, cerca de 50 milhões de brasileiros vivem na pobreza, e essa realidade nenhum programa social consegue esconder. A causa dessa exploração é que um pequeno grupo de ricos e milionários, mantém sob seu controle as terras, fábricas, meios de transporte e os meios de comunicação, enquanto a imensa maioria da população tem que se submeter a trabalhar para aumentar essas riquezas, sem usufruir delas.Precisamos transformar essa realidade, e só se organizando para lutar por um mundo novo, de igualdade entre os homens e mulheres, em que ninguém sobreviva da exploração do trabalho dos outros e que todos possamos viver em harmonia, é que conseguiremos alcançar esses objetivos. Esse mundo novo é a sociedade socialista e por ela lutamos

Esse é o papel da União da Juventude Rebelião – UJR. Fundado em 1995, a UJR tem se consolidado como uma das principais trincheiras da juventude brasileira, organizando lutas em defesa dos seus direitos e da construção do socialismo no Brasil e no mundo.

A UJR é uma organização que reúne jovens (revolucionários), dispostos a lutar por uma revolução, (e) inspirados nas idéias do marximo-leninismo e no exemplo vivo de Che Guevara, Zumbi, Manoel Lisboa, Mariguella, Olga Benário, Anita Garibaldi, Sônia Angel e tantos outros.Em especial nesse momento em que tem aumentado a ofensiva do imperialismo sobre a América Latina, com a implantação de bases militares na Colômbia, a reativação da 4° Frota Naval, o golpe em Honduras e tantas outras ameaças patrocinadas pelos grandes capitalistas do mundo, precisamos unir a juventude para lutar contra o imperialismo e pelo socialismo.A todos os jovens combativos e dispostos a transformar essa realidade a União da Juventude Rebelião faz um convite à luta, um convite a construção de um mundo novo, de um mundo socialista!

Junte-se a nós! Lute pelo SOCIALISMO!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A juventude latino-americana é parte do rico processo de mobilizações e lutas que vive nosso continente. Nos últimos anos a classe operária e os povos têm se levantado contra a dominação imperialista e a opressão do sistema capitalista decrépito. As derrotas eleitorais sofridas pelos candidatos mais declaradamente neoliberais e a colocação de candidatos mais identificados com os interesses populares em seus lugares é resultado desse atual processo.


FEUE

No Equador, essa realidade também se faz presente. Do Brasil assistimos a luta da juventude e dos estudantes que conquistaram a educação pública gratuita; a luta conjunta com os professores contra os ataques do governo à educação; bem como, em todas as mobilizações que defenderam a autonomia universitária em todo esse processo de lutas, no qual jogaram papel fundamental a Federação dos Estudantes Universitários – FEUE e a Juventude Revolucionária do Equador – JRE.

Em nossa opinião os acontecimentos do início de dezembro, na Universidade Central do Equador que culminaram na prisão arbitrária de Marcelo Rivera, Luis Centeno e Luis Agurto expressam um movimento de criminalização dos movimentos sociais no país, que deve ser repudiado por todos os defensores da democracia e da liberdade.

Enquanto estão presos lutadores sociais que dedicam suas ações para a defesa de uma universidade popular, seguem impunes grupos fascistas provocadores que vem se formando dentro das universidades, no caso da Universidade Central do Equador, apoiados e financiados pelo atual Reitor Samaniego.

Através dessa nota vimos reafirmar nossa total solidariedade aos estudantes presos e expulsos, bem como ao movimento estudantil, a Federação dos Estudantes Universitários – FEUE e a Juventude Revolucionária do Equadro – JRE, alvos de mentirosos ataques e calúnias publicados na imprensa que pertence aos ricos. Exigimos a imediata liberdade de Marcelo Rivera, Luis Centeno e Luis Arguto e a reintegração desses na Universidade. Repudiamos ainda as medidas repressivas e de criminalização dos movimentos sociais tomados pelo Reitor e o corpo dirigente da Universidade Central do Equador.

  • Liberdade para Marcelo Rivera, Luis Centeno e Luis Arguto e imediata reintegração na Universidade;
  • Não à criminalização dos movimentos sociais e da juventude;


FEUE

28 de janeiro de 2010
Coordenação Nacional
União da Juventude Rebelião